A Samarco realizou, em 22 de dezembro, o segundo sobrevoo para mapeamento de animais que ainda estejam em locais de difícil acesso, próximos à área atingida pelo acidente com a barragem. Na companhia de um técnico do Ibama, um veterinário, um cinegrafista e um engenheiro fizeram o mapeamento, a filmagem e o georreferenciamento da área. A ação é parte de um trabalho que já resgatou, medicou e assistiu cerca de 600 animais e tem fornecido alimentação a outros 4.000.

O sobrevoo está previsto no Termo de Compromisso Preliminar (TCP) que a Samarco e o Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) firmaram no dia 18 de dezembro, referente ao cuidado com os animais. O documento referendou o esforço que tem sido feito em parceria com diversas associações e voluntários. O material coletado no sobrevoo dará origem a um vídeo que balizará possíveis novos resgates e a atenção a animais isolados.

Conforme previsto no TCP, a empresa formalizará, no prazo de 45 dias, um plano de localização, cuidado e resgate de animais. Profissionais especializados já atuam na área e garantem o atendimento às necessidades comportamentais e psicológicas dos bichos, estimulando os comportamentos naturais de cada espécie.

A atuação para a salvaguarda dos animais começou como uma resposta emergencial ao acidente e encontra-se atualmente na fase de estabilização, com acompanhamento e monitoramento dos animais. Uma estrutura montada em Mariana abriga atualmente 484 animais e um hospital veterinário com sala de cirurgia encontra-se em funcionamento. Além disso, a empresa também faz a distribuição de insumos (milho, ração, fubá, farelo e sal, entre outros)  em apoio aos produtores na zona rural de Mariana e Barra Longa.

Para os animais abrigados, a Samarco desenvolve o planejamento para as ações de longo prazo, que prevê a busca por locais definitivos para os bichos, como a devolução aos donos ou o encaminhamento para adoção.